Amado ou temido?



Por Allessandra Santos

No século XV, em Florença na Itália, um estudioso político, Nicolau Maquiavel, estava insatisfeito com que forma o governo conduzia sua província. Mediante as disputas políticas territoriais com outras cidades, o governo vivia uma instabilidade que enfraquecia a sua autoridade sob a sociedade.
Com intuito de aproximação, Maquiavel escreveu um livro para o governador, a obra faz referência à conduta política do governo, e menciona como deve proceder no poder, pois considerava a sua autoridade muito branda e mal administrada.
Em seu livro O Príncipe, Maquiavel menciona que para um governo conduzir uma sociedade é preciso ser sensato, rígido, estabelecer regras e ser temido por todos para obter o respeito, ao invés ser maleável no poder.
Melhor é ser amado ou ser temido? Para Maquiavel era melhor ser as duas coisas, mas se era para escolher entre ser amado ou ser temido, preferível mesmo ser temido. Maquiavel achava que “os homens ofendem mais aos que amam do que aos que temem”.
Considerando que se um governo fosse amado, a sociedade o respeitaria, mas poderia não obedecer tais regras por ver no poder uma liderança mais branda e que não impõem punição.
Mas se for temido, a sociedade o respeitaria sem contestar, pois acreditaria em uma possível punição a todos que descumprisse alguma ordem. 

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